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Envolvidas na Lava Jato, empreiteiras são acusadas de superfaturamento no metrô de Salvador

Envolvidas na Lava Jato, empreiteiras são acusadas de superfaturamento no metrô de Salvador
Foto: Betto Jr./ Ag. Haack/ Bahia Notícias
O Ministério Público Federal (MPF) acusou empreiteiras envolvidas no esquema de corrupção da Petrobras de superfaturamento nas obras do metrô de Salvador em 1999, época em que o deputado Antônio Imbassahy (PSDB) era prefeito da cidade. Com 7,5 km de extensão e 14 anos de construção, o metrô da capital baiana contou com um investimento de mais de R$ 1 bilhão. Segundo informações da Folha de S. Paulo, foi detectado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) ao menos R$ 166 milhões de sobrepreço nos registros da obra. Por conta de irregularidades nas obras, o Ministério Público moveu duas ações, posteriormente suspensas por apresentar grampos telefônicos ilegais como provas. No entanto, o MPF ainda recorre no Supremo Tribunal Federal (STF). Duas das empreiteiras envolvidas em um consórcio para construção do metrô, assinado em 1999, estavam entre as empreiteiras atuantes na Petrobras, a Andrade Gutierrez e a Camargo Corrêa. A Siemens também fazia parte do consórcio, mas, de acordo com a Procuradoria, não participou de irregularidades. A Procuradoria afirmou que um contrato de cerca de R$ 10 milhões foi assinado para fornecimento de equipamentos, porém o dinheiro foi repassado para pagar a desistência de uma empresa italiana que ganhou a licitação com melhor proposta. Ainda há a indicação de um consórcio oculto com outras empreiteiras, como Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão, Constran e Alstom.