Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Política

Notícia

PT da Bahia vai lançar 'vaquinha' para pagar dívida com fornecedores de campanha de 2014

Por Alexandre Galvão

PT da Bahia vai lançar 'vaquinha' para pagar dívida com fornecedores de campanha de 2014
Foto: Bahia Notícias
O PT da Bahia decidiu lançar uma campanha de arrecadação de verbas para quitar a dívida de R$ 13 milhões que contraiu com prestadores de serviço durante a campanha do governo do Estado de 2014. De acordo com o presidente da legenda no estado, Everaldo Anunciação, a campanha vai ser para “quem quiser ajudar”. “Devemos, não negamos e pagamos quando tivermos condições. Vamos fazer uma campanha de arrecadação dentro da lei. Só estamos assim porque não fizemos caixa 2, como muitos fizeram”, alegou. Segundo Anunciação, a legenda irá se reunir na próxima semana para decidir de que forma a campanha será feita. A expectativa de arrecadação, no entanto, não é das melhores. “Acho que vai demorar um pouco. Estamos passando por um momento econômico difícil”, reconheceu. Em 18 de março deste ano, ao Bahia Notícias, fornecedores denunciaram o “calote” do Partido dos Trabalhadores. Entre as empresas que ficaram sem pagamento estão a Pipa Comunicação Visual, a Pool Empreendimentos Comerciais e a Servgraf Crachás Serviços Comerciais. Os contratos, que foram firmados para terceirizar serviços como distribuição de panfletos e outras peças publicitárias, estão em valores que vão de R$ 750 a mais de R$ 480 mil e as notas fiscais constam na prestação de contas da campanha do PT) ao Tribunal Superior Eleitoral. Segundo um dos interlocutores dos credores, a dívida foi repassada da campanha ao diretório estadual do partido, porém, entre idas e vindas, não existe uma definição sobre o pagamento. “Não sabemos a quem recorrer. No começo era o Carlos Martins e agora dizem que é o Cícero Monteiro (atual chefe de gabinete do governador Rui Costa). Ele marca e desmarca as reuniões. É muita pressão e os impostos já foram cobrados”, lamentou, à época.