PDT define estratégias para expandir atuação do partido na Bahia
Por Estela Marques / Alexandre Galvão
Foto: Alexandre Galvão / Bahia Notícias
Em reunião na tarde desta segunda-feira (23), o PDT agendou outro encontro para o próximo dia 13 de abril para definir quais municípios receberão as convenções municipais do partido. O principal critério de escolha é o voto, conforme explica o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi. “Ou seja, cada deputado vai trazer os municípios onde tem mais prestígio, mais voto, que naturalmente onde mais facilmente se organizará”, esclarece. A intenção da sigla é “fazer em mais de 100 municípios na primeira leva, para depois fazer a segunda leva e chegar em junho fechar o número máximo de partidos para fazer a convenção estadual”, que deve acontecer até agosto. Durante encontro com jornalistas no final da reunião, o pedetista se opôs à postura do presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Marcelo Nilo, de criticar publicamente o presidente do PDT na Bahia, Félix Mendonça Jr. “Acho que tudo que se tem que travar no partido, tem que travar internamente. Da porta do partido pra fora, não pode sair mais nada”, declarou. Para o dirigente, não existe divisão de grupo – de Marcelo Nilo ou de Félix Mendonça Jr. “Tem um pouco de disputa de espaço de poder. Política é assim mesmo. Quem não estiver preparado para isso, não está na política”, afirmou Carlos Lupi. Na ocasião, o presidente nacional do PDT esclareceu ainda sobre possíveis entraves com o governo da Bahia, já que o governador Rui Costa (PT) afirmou que só trataria diretamente com os deputados. “Não estou aqui para criar dificuldade para nenhum deputado. Se ele quer fazer relação com os deputados direto, sem passar pelos partidos, é um direito dele”, afirmou. Sobre as eleições municipais de 2016, Lupi sinalizou a candidatura própria do partido “em todos os grandes municípios”, mas desconversou possíveis nomes. “Conversa da política é boa depois de estar tudo formalizado. Por enquanto é só sondagem”, finalizou.