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Sem previsão de início, Canal do Sertão deve custar R$ 5,5 bi aos cofres federais, diz secretário

Por Estela Marques

Sem previsão de início, Canal do Sertão deve custar R$ 5,5 bi aos cofres federais, diz secretário
Foto: Manu Dias / GOVBA
O Canal do Sertão deve custar aos cofres federais R$ 5,5 bilhões e ainda não há previsão para as obras serem iniciadas. As informações foram dadas pelo secretário de Infraestrutura Hídrica e Saneamento, Cássio Peixoto. Em entrevista ao Bahia Notícias, o gestor explicou que o projeto ainda está na fase de captação de recursos, em negociação com o Ministério da Integração e a Codevasf, por isso a impossibilidade de montar um calendário para a execução das obras. De acordo com Peixoto, a ideia do Canal do Sertão é distribuir água a partir do eixo-sul do Rio São Francisco, do Canal do Salitre, até a Barragem de São José do Jacuípe e com isso atender o abastecimento humano e aspectos da indústria, da mineração e da pecuária na região norte. O trecho inicial da obra ligará o Canal do Salitre até o município de Senhor do Bonfim, totalizando 20 quilômetros. O trecho está orçado em R$ 500 milhões. "Esses R$ 500 milhões foram motivo da discussão no Ministério da Integração. Houve por parte da Codevasf e do Ministério interesse em iniciar o projeto de R$ 500 milhões. Estamos captando esses recursos para dar início", explicou o gestor. Peixoto disse ainda que a Codevasf já assegurou um aporte de R$ 100 milhões, mas falta ainda definir como será feito o repasse desse valor. A estimativa é que o Canal do Sertão tenha vasão de 15 a 20 m³ por segundo, atingido reservatórios, áreas urbanas e rurais. Ao todo, 1,2 milhões de pessoas e 5 milhões de cabeças de gado serão beneficiados, em 44 municípios do estado - inclusive as bacias dos Rios Salitre, Patauí, Tourão e Vaza Barris. O projeto deve alcançar uma área de 53,9 mil km².