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Após reajuste na Câmara, Nilo fará levantamento para definir reajuste na AL-BA

Por Luana Ribeiro/ Fernando Duarte

Após reajuste na Câmara, Nilo fará levantamento para definir reajuste na AL-BA
Fotos: Cláudia Cardozo/Bahia Notícias
Após a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados decidir reajustar a verba indenizatória e a cota parlamentar em 30%, a cota parlamentar na Assembleia Legislativa também deve ser aumentada. Segundo o presidente da Casa, Marcelo Nilo (PDT), o levantamento da quantia necessária será feito já na próxima semana. “A partir desta segunda-feira (2) vamos fazer o levantamento de quanto será o valor. Mas só dou se o governador me der o recurso, não disponho de caixa suficiente para isso. Ainda é em abril, temos 30 dias para isso”, afirmou ele, que ainda não tem ideia de quanto deve ser aplicado. O teto do aumento é a alíquota da Câmara Federal, mas o valor pode ser menor. O líder da oposição na AL-BA, Sandro Régis (DEM), em visita ao Bahia Notícias ocorrida nesta sexta-feira (27), defendeu o aumento.

“Eu não sei a oposição, porque ainda não discutimos isso internamente em nossa bancada. Mas isso é um situação iminente de Brasília, não foi a AL-BA que criou, ou que reajustou. Mas o que tem que ficar claro é que o reajuste não é do meu salário, não é do salário de Sidelvan [Nóbrega (PRB), presente no dia da entrevista], mas do salário das pessoas que trabalham na liderança, dos profissionais da Assembleia, que só tem reajuste quando acontece de quatro em quatro anos. Então isso não é para benefício do deputado, isso é reajuste do servidor que trabalha na Casa”, argumentou, referindo-se aos cargos comissionados que são remunerados por meio da verba de gabinete. Nóbrega ratificou a declaração do democrata. “É moral isso? Se todo trabalhador, tem lá o seu trabalho, labuta e tem que receber o seu salário. Então é uma coisa imposta, ele chega lá, não faz uma campanha salarial, não vai fazer um piquete dizendo ‘eu quero que aumente’. Mas se é um aumento que foi dado em Brasília, consequentemente há alguma coisa que vai ser repassada aos estados, não é privilégio nosso, do parlamento baiano, mas de todos os estados”, observou ele, que lembrou as lutas de outras categorias. “Vejo isso como uma coisa que será dada a todo trabalhador comum. [Está] todo mundo esperando quanto vai ser o aumento do salário mínimo, quanto vai ser o índice da inflação; Determinadas classes, temos aí os professores aí reivindicando, eu encaro isso como uma coisa natural”.