BNDES e BB fazem operação de auxílio à crise naval, diz ministro
Por Luiz Fernando Teixeira/ Luana Ribeiro
Foto: Mateus Pereira/GOVBA
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Armando Monteiro, manifestou preocupação, nesta quinta-feira (26), durante visita ao Senai/Cimatec, em relação à crise do setor da indústria naval – em Maragogipe, no Recôncavo Baiano, o Consórcio Estaleiro Paraguaçu vai suspender as atividades antes do fim da construção do empreendimento. “Eu acompanho esse processo, evidentemente, com preocupação, porque creio que o relançamento da indústria naval no Brasil foi algo muito importante, principalmente considerando a consolidação de alguns pólos no país. Aqui no Nordeste mesmo, além da Bahia, nós temos em Pernambuco um grande estaleiro, o Atlântico sul, além do pólo que se criou no Rio Grande do Sul. Nós não podemos deixar de reconhecer que, com esses problemas que envolvem a Petrobras e a cadeia de fornecimento ligada a Petrobras, houve uma certa descontinuidade em relação ao fluxo financeiro destas encomendas, e isso causou um reflexo muito sensível nesse setor”, avaliou o titular da pasta, que destacou que a área é “altamente empregadora”. “Temos, junto ao BNDES, atuado em uma parte muito expressiva dessas encomendas, que são as sondas, os navios-sondas, para que se possa garantir essa equação de financiamento das encomendas. O BNDES está atuando, é uma operação complexa, mas que está em curso”, afirmou Monteiro, que acrescentou que “algum tipo de assistência financeira que pode ser prestada a essas unidades, através de uma operação que vem sendo discutida aí” terá a participação do Banco do Brasil”, para atenuar os efeitos da crise.