Dono do Camarote Salvador, Duquinho Magalhães fala sobre críticas a cápsula: 'Covarde'
Por Júlia Belas
Foto: Junior Improta / Ag. Haack / Bahia Notícias
O empresário Duquinho Magalhães, dono do Camarote Salvador, em Ondina, falou neste sábado (14) sobre a polêmica envolvendo a cápsula da marca de camisinhas Durex. O equipamento foi apontado como um espaço que promovia o sexo pela deputada e presidente da Comissão Especial dos Direitos da Mulher da Assembleia Legislativa da Bahia, Fabíola Mansur (PSB), e pela secretária estadual de Políticas para as Mulheres, Olívia Santana (PC do B). "As pessoas atrapalham muito o fato de ser uma marca de camisinhas. Se fosse de outra marca, ninguém ia falar nada. A proposta ali é apenas subir, olhar a vista e descer, mas algumas pessoas tentam transformar em capital político. Tudo foi feito nas regras, conforme a lei e não tem sugestividade nenhuma de sexo. Algumas pessoas pegaram e transformaram em capital político", explicou ao Bahia Notícias o dono da estrutura, que completa 15 anos em 2015. Para Magalhães, houve uma precipitação nos julgamentos. "Teve outros casos parecidos, com propostas parecidas, mas ninguém nunca falou nada. Tratar como 'agenciamento sexual' é de uma irresponsabilidade. O que a marca oferece é um momento incrível", comentou. No entanto, Duquinho ainda não teve a oportunidade de conhecer a estrutura. "Fui lá na época das obras, mas achei uma ação legal. Ninguém é obrigado a nada, nem a subir, nem a fazer sexo. Levar para o lado da política é covarde", explicou. O empresário falou também sobre as comemorações de 15 anos do Camarote Salvador. "A gente investe bastante todo ano. É um investimento constante e deu certo, porque nós chegamos onde chegamos. Tenho orgulho desse trabalho e do trabalho dos nossos colaboradores, que têm tanto cuidado com os detalhes para fazer com que quem passa um ano aqui queira voltar", comemorou.