Anistia Internacional afirma que relatos iniciais contestam versão policial em caso no Cabula
Para a Anistia Internacional, os relatos iniciais contestam a versão oficial da polícia militar em operação no Cabula na madrugada desta sexta-feira (6), que resultou na morte de 12 pessoas, e apontam indícios de execuções sumárias. Em nota divulgada ainda na sexta, a Anistia afirmou que "espera que o governo baiano realize uma investigação minuciosa, independente e célere da operação policial da Rondesp (Rondas Especiais)". “Ao longo dos últimos meses, a Anistia Internacional tem recebido denúncias sobre a abordagem abusiva da Rondesp, com relatos de uso excessivo da força, desaparecimentos forçados e execuções sumárias. Um deles é o caso de Davi Fiuza, adolescente de 16 anos, que desapareceu no dia 24 de outubro de 2014, no bairro de São Cristóvão, na cidade de Salvador, depois de supostamente ter sido abordado por policiais militares da Rondesp e do Pelotão de Emprego Tático Operacional (PETO)”, diz a entidade, em nota. Confira abaixo o texto na íntegra: