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Célia adere ao 'PV democrático' e diz não ter sido consultada sobre escolha de Ivanilson

Por Luana Ribeiro

Célia adere ao 'PV democrático' e diz não ter sido consultada sobre escolha de Ivanilson
Foto: Júlia Belas/Bahia Notícias
A vice-prefeita de Salvador, Célia Sacramento, se juntou, na manhã desta quarta-feira (20), ao movimento “PV democrático”, que reúne dissidentes do partido desconfortáveis após a substituição, na presidência da sigla, de Alan Lacerda por Ivanilson Gomes. “Aderi, de fato aderi. Tivemos uma reunião hoje de manhã, muito positiva. Na próxima semana, já temos uma reunião marcada. O movimento conta com as principais lideranças do PV, me convidaram e eu aceitei. O objetivo é a democratização do PV”, diz Célia, que foi excluída da executiva do partido no estado. A vice-prefeita afirma que não foi consultada sobre a troca feita na Executiva estadual da legenda. “Nem me perguntaram se queria participar, se queria indicar alguém. Sou uma das lideranças e não fui consultada. Como liderança eu sempre fui consultada, porque dessa vez eu não fui? As pessoas que têm voto são os prefeitos, vice-prefeitos e deputados. Quais deles foram consultados? Nenhum”, reclama ela, que acrescenta, no entanto, que o método de escolha e não a capacidade de liderança de Ivanilson é alvo do questionamento. “Todo mundo gosta dele, eu não sei porque ele teve essa atitude ditatorial, sem discutir”, aponta. Pela falta de diálogo inicial, o “PV democrático” não vai debater o assunto com o atual presidente regional, e deve levar a questão diretamente para a cúpula nacional. “Se a [Executiva] nacional não quiser vir, vamos procurar meios jurídicos ou algum outro meio”, afirma. Apesar de dizer que gosta “muito” do partido, o único ao qual foi filiada, Célia não descarta sair do PV caso “continue não sendo consultada”. Apesar da rusgas com a direção baiana do partido, Célia discorda das críticas direcionadas ao presidente nacional, Luiz Penna, cuja gestão considera “bastante democrática”. “Isso eu não concordo não. Gosto muito de Penna, é um presidente legítimo e tudo foi discutido em todas as reuniões em que eu participei. A discussão de apoio a Aécio, fui até contra, mas foi discutido”, cita.