Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Geral

Notícia

Sindicato dos comerciários ameaça paralisar lojas nos principais shoppings de Salvador

Por Maria Garcia

Sindicato dos comerciários ameaça paralisar lojas nos principais shoppings de Salvador
Foto: Divulgação/ Sindicomércio
O sindicato dos comerciários paralisa as atividades de lojistas na Avenida Sete de Setembro na manhã desta quarta-feira (12) e ameaça fechar as lojas dos principais shoppings de Salvador a partir da próxima segunda (17). Os shoppings Barra, Iguatemi e Salvador seriam os principais alvos das ações dos comerciários, que atuam em piquetes desde a terça (11) para pedir uma contraproposta do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Estado da Bahia (Sindiloja) às suas reivindicações. Entre elas, estão o reajuste salarial da categoria, cuja data-base expirou em março do ano passado. “Assinamos convenção coletiva com setores como o de supermercados, mas o impasse está no segmento dos lojistas. Nenhuma proposta foi feita pelo Sindiloja para discutir a convenção coletiva e, em oito meses, eles não apresentaram sequer uma proposta. Várias vezes chamamos para o diálogo, mas não houve rodada de negociações”, disse o presidente do sindicato, Jaelson Dourado. O presidente do Sindiloja, Paulo Mota, nega que houve falta de diálogo. “Tivemos 15 reuniões durante o ano, na sede da sindiloja. Eles não aceitaram as nossas propostas de 5,86% de reajuste em março. Depois, oferecemos 7% e recusaram, querendo retroatividade da data-base. Eles tiveram convenção com mais cinco sindicatos menores. Nossa proposta agora é de 7% de reajuste e sem renovação do vale-alimentação. Mota considera as manifestações dos comerciários como estratégias de “guerrilha”, por conta do grupo reduzido de 30 a 40 pessoas, e diz que não representam a categoria. “Os comerciantes não estão com vantagem por causa da própria intransigência do sindicato dos comerciários. A maioria é paga para fazer tumulto”, reclamou Mota. O sindicato patronal chegou a enviar ofício para a Polícia Militar (PM-Ba) nesta quarta e terça, para monitorar os protestos dos comerciários.