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Família procura jovem desaparecido; mãe diz que sumiço ocorreu após abordagem policial

Por Luana Ribeiro

Família procura jovem desaparecido; mãe diz que sumiço ocorreu após abordagem policial
Foto: Reprodução/Facebook
Familiares do jovem Davi Fiúza, 16 anos, desparecido desde o último dia 24, iniciaram uma campanha no Facebook para obter informações sobre o destino do adolescente. De acordo com a mãe do rapaz, Rute Fiúza, ele estava próximo a sua residência, na localidade Vila Verde, no Parque São Cristóvão, quando foi capturado por policiais militares que realizavam uma operação no local, por volta das 7h30. “Tinham várias viaturas, da Rondesp e do Peto (Pelotão de Emprego Tático Operacional), e dois carros despadronizados, um Gol preto e uma Saveiro cinza”, relata. Ainda segundo a mãe de Davi, os policiais circularam pela região e chegaram a invadir casas, mas não informaram o motivo da ação. Após esta movimentação, que Rute afirma ter sido acompanhada pelos vizinhos, seu filho, que conversava com uma mulher em via pública, foi abordado, encapuzado, teve os pés amarrados e foi colocado no porta-malas do Gol. “Não entendo. Todo mundo viu, tem várias testemunhas, ele não estava com droga, não tinha arma. Estava conversando com uma senhora que é homossexual, eles pensaram que era um homem, chegaram a botar a arma na cabeça dela”, conta. A família já denunciou o caso à Corregedoria da Polícia Militar e ao Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) e já fez buscas em hospitais e no Instituto Médico-Legal (IML) da Polícia Civil. Procurado pelo Bahia Notícias, a PM afirmou que no horário em que a reportagem entrou em contato, não havia como confirmar as informações com a Corregedoria. Mãe e filho tinham retornado havia uma visita a parentes em Aracaju (SE) dois dias antes do desaparecimento do rapaz, que segundo Rute, tinha dificuldades de aprendizagem e por isso, abandonava a escola em todos os anos letivos. Estimulado a fazer um curso pela mãe e por um tio, pretendia se matricular em aulas de boxe. “Ele era um menino calmo, vivia por aqui, na rua, na casa da namorada, essas coisas de rapaz”, afirma ela, que diz não ter connhecimento de que seu filho era envolvido com drogas ou crimes. "Estou preocupada, porque não ofereceram proteção, e um carro preto ficou parado em frente a minha casa por uns quinze minutos e depois foi embora", diz. O celular de Rute, que estava com Davi no dia em que ele desapareceu, está desligado.