Berzoini e presidente da Câmara se reúnem para tratar de votações até dezembro
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O governo continua nesta sexta-feira (31) os esforços para tentar apaziguar a insatisfação de parlamentares com o Executivo. Nesta sexta, foi a vez de o ministro das Relações Institucionais, Ricardo Berzoini (PT), assumir a missão e conversar com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). De acordo com a assessoria do parlamentar, a conversa seguiu o mesmo tom adotado na quinta-feira (30) pelo ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante (PT), que pediu cautela a Henrique Alves e solicitou a relação de matérias que o presidente da Câmara pretende colocar em pauta até o final do ano. O Planalto tenta evitar que se coloque para votação em plenário matérias que causem impacto nas contas públicas. Alves se mostrou otimista com a aprovação da admissibilidade da proposta do Grupo de Trabalho da Reforma Política (PEC 352/13), na quarta-feira (5), durante a reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Além do apoio do presidente da Casa, existe entre os parlamentares a certeza de que a matéria será incluída na pauta do colegiado com as previsões para os próximos dias. A convicção é reforçada pelo fato de o presidente da CCJ, Vicente Cândido (PT-SP), ser um dos entusiastas do tema no Parlamento. Ele usou a reforma política como uma das principais plataformas para sua reeleição no estado. Até agora, a única ameaça que pode retardar a votação, no dia 5, é a apresentação de recurso pela defesa do deputado Luiz Argôlo (SD-BA), que teve seu pedido de cassação aprovado pelo Conselho de Ética na última semana. Se os advogados apresentarem pedido de revisão da decisão até segunda-feira (3), a pauta da CCJ fica trancada até que os parlamentares votem esse recurso. Na reunião de terça-feira (4), o colegiado deve decidir se acata ou rejeita o recurso já apresentado pelo deputado André Vargas (PT-PR), que vive a mesma situação de Argôlo.