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Mulher nem tão rica assim: Val Marchiori tomou R$ 2,7 milhões de empréstimo do BB, sem lastro

Mulher nem tão rica assim: Val Marchiori tomou R$ 2,7 milhões de empréstimo do BB, sem lastro
Foto: Reprodução
Uma denúncia feita pelo jornal Folha de S. Paulo mostra que a ‘mulher rica’ Val Marchiori, socialite que se tornou conhecida após participar de um reality show, obteve empréstimo de R$ 2,7 milhões do Banco do Brasil a partir de uma linha subsidiada pelo BNDES, contrariando normas internas das duas instituições. Val tinha restrição de crédito por não ter pago empréstimo anterior ao BB e também não apresentava capacidade financeira para obter o financiamento, segundo documentos internos do BB obtidos pela Folha. Para obter o crédito, a Torke Empreendimentos (empresa representada por Marchiori), apresentou como comprovação de receita a pensão alimentícia de dois filhos menores de idade da socialite. O financiamento, repassado pelo BB a partir de uma linha do BNDES com juros de 4% ao ano – mais baixos que a inflação –, foi usado na compra de caminhões. A Torke não tinha experiência na área de transportes e a atuação da empresa até então estava relacionada à carreira de Marchiori na TV. Na condição de administradora com poderes plenos na empresa, Marchiori tinha dívidas antigas com o BB que representavam impedimento para o novo empréstimo. Por isso, foi feita uma "operação customizada", ou seja, sob medida para Marchiori, para liberar os recursos. Val Marchiori é amiga do presidente do BB, Aldemir Bendine, que negou ter envolvimento na concessão do empréstimo. A Torke tomou o empréstimo para, imediatamente, sublocar os caminhões para a Veloz Empreendimentos, que é do irmão da apresentadora, Adelino Marchiori. Na análise de risco, o BB apontou que Marchiori não tinha como comprovar receita compatível com o empréstimo, que tem prazo de pagamento de cinco anos. No item "garantias mínimas" para o financiamento, o banco diz: "Coobrigação obrigatória da administradora Valdirene Aparecida Marchiori, ainda que sem recursos computáveis compatíveis". Segundo a análise de crédito, os fiadores da operação, o irmão e a cunhada de Marchiori, donos da Veloz, também não apresentavam recursos para garantir a operação. Assim, o BB dispensou a comprovação de capacidade de pagamento da tomadora do crédito e dos fiadores. Informações da Folha de S. Paulo.