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Caso de racismo na Uneb foi ‘versão deturpada dos fatos’, diz irmã de acusado

A irmã de Marcus Vinicius Reis, aluno da Universidade Estadual da Bahia (Uneb) acusado de praticar um suposto ato racista contra uma funcionária de limpeza, afirmou que o caso apresentado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza do Estado da Bahia (Sindilimp-Juazeiro) foi uma “versão deturpada dos fatos”. Segundo Anna Charlotte de Souza, seu irmão e a namorada Ana Gardênia Sampaio de Oliveira conversavam no corredor próximo à sala de funcionários. “Cumprindo o seu papel, uma colaboradora pediu para que Marcus se retirasse da mesa na qual estava sentado. Ao levantar-se da mesa, o aluno, em tom de brincadeira, como de costume, fala algo como ‘Eu tenho direito de sentar na mesa. Deve estar em algum lugar dos direitos humanos’”, disse em nota enviada ao Bahia Notícias. Ainda segundo o texto, os dois começaram uma discussão com um amigo sobre direitos humanos e, supostamente, citaram declarações racistas dadas pelo pastor Marco Feliciano. “Enquanto os alunos conversavam, a colaboradora, que deve ter ouvido algum trecho da conversa, comentou algo como ‘isso pode dar cadeia’. Os alunos, percebendo que ela interpretara de forma equivocada, esclareceram que estavam falando sobre o pastor Feliciano”, alega. Anna Charlotte afirma que, ao chegarem na universidade, os acusados – que não teriam, segundo ela, ‘histórico de desrespeito a qualquer pessoa –, encontraram “cartazes anônimos, com conteúdo difamatório, acompanhado de fotos dos alunos”. “Os cartazes acusavam os dois de racismo, apresentando uma versão deturpada dos fatos acima narrados”, completou.