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Moradores do Imbuí reclamam de ocupação irregular: 'insegurança e devastação ambiental'

Por Maria Garcia/ Juliana Almirante

Moradores do Imbuí reclamam de ocupação irregular: 'insegurança e devastação ambiental'
Fotos: Reprodução
Uma ocupação irregular na Travessa dos Colibris, no bairro do Imbuí, causa revolta entre moradores da região. Além da supressão de vegetação nativa em Área de Proteção Permanente (APP) no conjunto Guilherme Marback, moradores se sentem inseguros. Um dos manifestantes, que não quis se identificar para não sofrer represálias, relatou ao Bahia Notícias sobre um suposto traficante que estaria comandando a invasão. A ocupação da comunidade residente nas proximidades da área teria iniciado em 2013, como aponta os reclamantes. Com o local tomado pelos ocupantes, que já ergueram uma moradia, o acúmulo de entulho e lixo proporcionado também endossou o rol de reclames da área circunvizinha. “A gente quer que a invasão pare e que a casa e esse muro novo sejam demolidos. Queremos também o cercamento da área para dificultar novas invasões. Além do meio ambiente, a nossa preocupação também é a segurança”, disse o morador que não quis revelar a identidade. De acordo com a carta de denúncia dos manifestantes, foram acionados a Companhia de Polícia de Proteção Ambiental (Coppa), o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), Secretária Municipal de Urbanismo e Transporte (Semut) e a Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom). Porém, os órgãos não lograram êxito em desocupar a área. “Os invasores continuam diariamente desmatando novas áreas e construindo outras casas na área de proteção permanente”, consta em carta de denúncia à imprensa, enviada nesta semana. Técnicos da Sucom estiveram nesta quarta-feira (15) no local e notificaram o responsável por uma obra que estava sendo realizada, segundo nota enviada pela autarquia nesta sexta (17). O documento exige a demolição das estruturas que se encontram ainda em construção. Já a Semut informou que também foram ao local e elaboraram relatório encaminhado para o Ministério Público da Bahia (MP-BA), na 5ª Promotoria do Meio Ambiente. O relatório ainda está no processo de revisão para que alguma ação na Justiça seja protocolada.