Marcell Moraes promete ser 'ecochato' na Assembleia para fiscalizar projetos
Por Luana Ribeiro
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Um dos mais jovens deputados estaduais eleitos no pleito deste ano, Marcell Moraes (PV), 36 anos, começou cedo a sua trajetória. Mais novo, já militava no movimento estudantil e chegou a ser presidente do Diretório Acadêmico na Faculdade de Artes, Ciências e Tecnologias (Facet), onde cursava Administração. Por ter protestado contra o aumento abusivo das mensalidades, foi processado e condenado a três meses de prisão, revertidos em multa de mais de R$ 12 mil, após ter sido suspenso por conta do protesto e ter dito que a docente era “péssima coordenadora”. Antes de ter sido eleito vereador com 7.973 votos em 2012 – ele já havia concorrido ao cargo em 2008 – tinha sido assumido a vice-presidência do partido, além de ter sido convidado para atuar na coordenação do Parque das Lagoas e das Dunas do Abaeté. Moraes é ambientalista desde os 20 anos. “Fui presidente da ONG ambientalista fundada por Gilberto Gil , a Germen, a mais antiga do estado. Conseguimos resgatar os elefantes do Circo Portugal, defendíamos os indefesos, que ninguém defendia. Quando comecei a falar de bicho, as pessoas achavam que eu era maluco. Conseguimos a nossa primeira conquista, que denunciamos sem grandes pretensões, não acreditávamos que o MP fosse aceitar e com ou sem mandato a gente conseguiu”, ressalta ele. Sua relação com os animais começou na infância, ao ver com reprovação a participação do seu pai em rinhas de galo. “Muitas pessoas começam a gostar dos animais pelo amor, comecei pela dor. Meu pai é falecido, nem gosto de falar muito sobre isso, porque ele não está aqui para se defender mas ele gostava de galo de briga e eu nunca concordei com aquilo”, conta.