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Oposição levanta suspeita sobre juiz e diz que 'falta isenção' à SSP

Por Juliana Almirante

Oposição levanta suspeita sobre juiz e diz que 'falta isenção' à SSP
Foto: Juliana Almirante/ Bahia Notícias
A chapa da oposição apresentou nesta segunda-feira (29), seis dias antes do primeiro turno, críticas ao que chamaram de “censura” pela Justiça Eleitoral por estarem impedidos de associar nomes do PT ao suposto caso de desvios de recursos públicos através do Instituto Brasil. Principal aliado do grupo, o prefeito de Salvador, ACM Neto, afirmou que a coligação do candidato ao governo Paulo Souto (DEM) é submetida a uma “política da mordaça”. “O que existe é uma afronta a liberdade de expressão. Está estabelecida a censura”, acusou, em entrevista coletiva convocada pela coligação. “O PT entra com mandado e já sabe que o juiz que vai julgar é Cláudio [Cesare], que está no plantão, genro de um ministro da presidente Dilma [Jorge Hage, da CGU]”, insinuou. O postulante a vice Joaci Goes (PSDB) mencionou que o judiciário baiano é visto pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) como o mais frágil do país. “Esse é um episódio de uma gravidade excepcional e não me recordo, no plano da censura política do judiciário baiano, nenhum que possa se igualar em gravidade a esse que estamos presenciando”. Souto ainda levantou suspeitas sobre a abertura da investigação sobre o caso na Delegacia de Crimes Econômicos e Contra a Administração Pública (Dececap), o que para ele pode configurar o uso da administração pública pelo governo petista. “Quem acho que deveria investigar é a Polícia Federal e não o Estado”, opinou. O prefeito completou que “falta isenção” à Secretaria de Segurança Pública (SSP), que pode “estar sendo usada para atender fins políticos”.  “O uso do aparelho estadual é muito suspeito”, censurou. A coligação Unidos pela Bahia já anunciou que fará uma reclamação junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a decisão liminar da Justiça baiana.