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Forças Armadas admitem, pela primeira vez, casos de tortura e morte durante ditadura militar

Forças Armadas admitem, pela primeira vez, casos de tortura e morte durante ditadura militar
Foto: Divulgação/ Comissão Nacional da Verdade
As Forças Armadas reconheceram, pela primeira vez, a ocorrência de desaparecimentos e mortes durante a ditadura militar no Brasil em ofício encaminhado na tarde desta sexta-feira (19). O conteúdo, assinado pelo atual ministro da Defesa Celso Amorim, seria uma resposta da pasta e dos comandos do Exército, Marinha e Aeronáutica às solicitações feitas pela Comissão Nacional da Verdade (CNV). Em agosto, a CNV havia enviado ao Ministério da Defesa um pedido de esclarecimento sobre as conclusões das sindicâncias feitas pelas Forças Armadas em junho deste ano, que concluíram o fato de não haver tido desvio de finalidade no uso das instalações e omissão de ocorrência de tortura. A Comissão da Verdade, então, quis saber se confirmavam ou negavam as informações sobre graves violações de direitos humanos apresentadas no relatório de 18 de fevereiro deste ano pela CNV, e reconhecidas pelo Estado Brasileiro por meio da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP) e pela Comissão de Anistia. Por conta disso, o atual documento confirmou a responsabilidade do Estado "pela morte e desaparecimento de pessoas durante o regime militar, bem como pelos atos de exceção praticados no período de 18 de setembro de 1946 a 05 de outubro de 1988". CNV comentará o novo posicionamento das FFAA na próxima segunda-feira (22), após reunião do colegiado, no Rio de Janeiro.

Confira o documento na íntegra aqui