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Influência política ocorre no 'âmbito do governo', diz Gabrielli sobre indicação de ex-diretor

O ex-presidente da Petrobras e atual secretário de Planejamento da Bahia, José Sérgio Gabrielli, afirmou, em depoimento à Justiça Federal nesta segunda-feira (15), em Salvador, que foi apenas “comunicado” da nomeação do ex-diretor Paulo Roberto Costa. “A existência de influência política ou não ocorre no âmbito do governo, não no âmbito da Petrobras. Porque a indicação do diretor é prerrogativa do Conselho de Administração, onde o governo tem maioria”, afirmou, através de videoconferência feita em Salvador com o juiz Sérgio Moro, da Justiça Federal de Curitiba. O depoimento, obtido pela Agência Estado, faz parte de um dos processos da Operação Lava Jato, responsável pela prisão do ex-dirigente e do doleiro Alberto Youssef. A Polícia Federal investiga que Costa chegou ao posto por influência do ex-deputado José Janene (PP-PR), sócio de Youssef e morto em 2010. “Eu não posso dizer que teve ou não teve [influência], não sei. Eu não tive contato com o senhor Janene”, disse o secretário. De acordo com Gabrielli, o ex-diretor era um técnico de carreira, cujo nome foi apresentado e aprovado pelo conselho. Ele também declarou que não teve conhecimento de nenhuma auditoria interna na estatal que tenha apurado a ocorrência de corrupção e pagamento de propina que envolvesse Costa.