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No terceiro bloco, candidatos respondem a questões de segmentos específicos

Por Fernando Duarte / Rebeca Menezes

No terceiro bloco, candidatos respondem a questões de segmentos específicos
Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias
No bloco dedicado a perguntas de segmentos, o Judiciário e a infraestrutura da Bahia foram os primeiros assuntos a serem abordados. Marcos Mendes (PSOL) e Paulo Souto (DEM), depois de um leve desentendimento, concordaram que há um sucateamento do Poder Judiciário na Bahia. Mendes, no entanto, afirmou que o problema é geral. “A gente vai ter que reconstruir esse estado”, defendeu o candidato do PSOL, que voltou a criticar o período em que Souto esteve à frente do governo. Mantendo distância da provocação, o democrata falou em desburocratizar a Justiça, “para que ela seja mais rápida”. “Outro aspecto é a melhoria da infraestrutura”, pontuou Souto. No item de infraestrutura, Rui Costa (PT) e Lídice da Mata (PSB) trataram de sugerir a necessidade de avanços na área. “Eu serei um líder político para criar uma infraestrutura para o estado, criando polos regionais de logística”, afirmou o petista, citando a aviação regional e o esforço para transformar Feira de Santana “no hub do Nordeste para cargas”. Lídice, no entanto, voltou a falar da importância da educação, citada como a principal bandeira de uma eventual administração no PSB na Bahia. “Odesafio é tornar a Bahia mais competitiva. E, além do investimento em infraestrutura logística, é preciso melhorar a infraestrutura social. Precisamos de mão-de-obra qualificada e a educação é esse caminho”, indicou a candidata do PSB. A dramaturga Aninha Franco questionou aos candidatos quais eram as propostas para retomar a relevância cultural da Bahia. Lídice respondeu que a primeira ação seria aumentar o investimento da área. Depois, seria dotar a Bahia de equipamentos para reforçar a cultura, com criação de museus e de um centro de referência para a capoeira. Também criaria da Cidade da música, levando o centro de convenções agropecuário para o interior. "A Bahia precisa de um espaço cultural para garantir a diversidade cultural", resumiu. Rui Costa defendeu a cultura como "elemento estuturante para a vida" e prometeu a reforma e criação de novos espaços para cultura, como a obra do TCA, e a ampliação de investimentos em ações como Neojiba, para despertar gosto de jovens para a música. Na réplica, Lídice defendeu, ainda, o reforço às manifestações culturais indígenas e afro-brasileiras, vinculando educação e cultura em escolas de tempo integral, com exercício das linguagens artísticas dentro da escola. Presidente da ADEMI, Luciano Muricy, questionou como Da Luz trataria o problema de unidades habitacionais em seu governo. "Só tem um jeito: Construir as unidades habitacionais necessárias para que o baiano tenha onde morar", concluiu. Para ele, o Minha Casa Minha Vida tem entraves que dificultam o acesso às moradias, e sugeriu que áreas como cajazeiras poderiam receber casas para policiais, professores, servidores públicos e outras pessoas que não tivessem condições de pagar por um imóvel. Marcos Mendes comentou que é preciso rever os imóveis que estão vagos na cidade, citou o movimento sem teto e disse que seu dinheiro não iria para construtoras, e sim para políticas públicas reais.