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Advogado está desaparecido há quatro meses; suspeito já era foragido

Advogado está desaparecido há quatro meses; suspeito já era foragido
Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal
O advogado Ricardo Melo, 37 anos, está desaparecido há quatro meses, desde que foi sequestrado na Graça. Segundo informações do jornal Correio*, o único suspeito é um vizinho de Ricardo, Paulo Roberto Gomes Guimarães Filho, o Paulinho Mega, que está foragido da Justiça, condenado por tráfico internacional de drogas, por ser mandante da morte de um amigo de infância e por estrangulamento de um vizinho em sessão de tortura. Segundo o relato de familiares, Paulinho alugou um apartamento no primeiro andar do prédio onde Ricardo morava, no Corredor da Vitória e se aproximou do advogado com o pretexto de ter câncer terminal. Imagens de câmeras de segurança do prédio mostram quando a vítima saiu do edifício na manhã do dia 29 de abril, data de seu aniversário. Ele sai do apartamento para pegar o elevador e em seguida, Paulinho Mega também vai na mesma direção. Dez minutos depois, o carro do advogado deixa o prédio. Às 6h52, o veículo é visto em um posto de gasolina, os dois descem do carro e aguardam o carro ser abastecido, para depois seguir rumo ao Vale do Canela. À tarde, Paulinho é visto em um banco na avenida Heitor Dias. Ele tentou sacar dinheiro da conta de Ricardo, mas o cartão estava bloqueado.  

No dia seguinte, a família recebeu uma mensagem enviada do celular do advogado, que afirmava que orientações seriam passadas e deveriam ser cumpridas para que ele voltasse vivo para casa. Um dia depois, um SMS de outro número envia os dados bancários para depósito do dinheiro – a conta em questão era a poupança no nome do filho do suspeito. Esse foi o último contato com a família. Segundo o delegado Cleandro Pimenta, que investiga o caso, essa conta sempre foi usada para depositar o dinheiro conseguido em suas ações criminosas. Pimenta relata que o apelido “Mega” tem relação com traços de megalomania de sua personalidade. "É um típico psicopata. É frio, calculista. Não possui sentimentos, nem arrependimento após a prática de um crime cruel", afirma. O delegado ainda contou que nos dez dias que antecederam o crime, quando se conheceram, Paulinho percebeu que Ricardo gostava de lanchas e automóveis. No dia do sequestro, o advogado o acompanhava para receber uma Maserati, um carro de luxo. A mãe da vítima, Miriam Andrade de Melo, fez um apelo para encontrar o filho: "Pelo amor de Deus, eu preciso ver o meu filho. Eu perdi meu marido tem um ano e pouco, depois eu perco o único filho que tenho... É uma dor imensa! Eu só quero meu filho...", pediu.