PSL decide por saída da chapa de Marina Silva; sigla na Bahia mantém apoio a Lídice
Por Maria Garcia
Foto: Reprodução/ Filipe Matoso/ G1
Com a confirmação de Marina Silva (PSB) nesta quarta-feira (20) para a composição da chapa presidencial, em substituição ao nome de Eduardo Campos, o PSL nacional afirmou que deixará a coligação “Unidos Pelo Brasil”. Ao alegar que se sente “desconfortável” com Marina, o presidente do PSL, Luciano Bivar, disse não ser ouvido pela atual presidenciável. “Acho muito difícil a gente seguir junto com o PSB com Marina à frente. Com toda boa vontade do Roberto Amaral (presidente nacional do PSB) ele não tem cacife para falar por Marina”, afirmou Bivar a jornalistas fluminenses. Apesar do rompimento no âmbito nacional, a adesão à chapa do PSB na Bahia permanece.
Antônio Olívio, presidente estadual do PSL | Foto: Blog do Geraldo
O presidente estadual Antônio Olívio (PSL), vulgo Toinho Olívio, confirma que o projeto com a candidata ao governo Lídice da Mata (PSB), desde 2010, não será revogado diante das indecisões do partido nacional. “O pessoal em cada estado tem a sua autonomia. Nós temos no projeto na Bahia e, automaticamente, estamos no projeto em nível federal com Marina Silva”, afirmou o gestor da sigla no estado ao Bahia Notícias. O impacto que a defecção da nacional provocará no estado, segundo Olívio, é mínimo já que o apoio do PSL ao PSB baiano não conta com o fundo partidário. “O apoio é totalmente político. Temos um fundo partidário pequeno que serve somente para encaminhar à fundação do partido, Abraham Lincoln”, concluiu Olívio. Apesar de manter o apoio, a mudança do nome de Eduardo Campos já pode ter causado alterações na chapa majoritária dos socialistas baianos. Um exemplo teria sido a redução do efetivo de campanha da candidata ao Senado Eliana Calmon (PSB), por conta das poucas doações e incertezas quanto ao repasse de verbas da sigla nacional.