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Apresentado como opção segura, Souto lembra governo e faz críticas à gestão Wagner

Por Luana Ribeiro

Apresentado como opção segura, Souto lembra governo e faz críticas à gestão Wagner
Foto: Reprodução
Em seu programa de estreia na propaganda eleitoral na televisão, Paulo Souto (DEM), candidato a governador da chapa das oposições, são percebidos três blocos temáticos ao longo dos 6 minutos e 53 segundos que estão a sua disposição.Chefe do Executivo por duas vezes – eleito em 1996 e 2003 – Souto procura, inicialmente, justificar porque deseja exercer um terceiro mandato aos 71 anos. “Percebi claramente que a população da Bahia sentia a necessidade de um novo governador”, diz o democrata. Ele afirma que resolveu “enfrentar esta luta”, após ter sentido o “inconformismo” dos baianos, que pedem uma solução que “desse segurança”. Como Rui Costa (PT), buscou depoimentos para referenciar sua experiência, como o do prefeito ACM Neto, que o classifica como um político “reconhecido pela competência” e um exemplo “na escola de homens públicos” desenvolvida na Bahia.

Souto também relembrou aos eleitores os feitos de seus governos, como os programas Bahia Azul (saneamento), Viver Melhor (habitação), barragens e escolas construídas. Para contrapor a fama de não ter construído hospitais – ideia que constantemente diz ser propagada pelos petistas – ressaltou a construção de unidades em Ribeira do Pombal, Alagoinhas e o Hospital do Oeste, em Barreiras. Após reavivar a memória com tom mais didático e enumeração de diversos dados, ele apresenta um resumo de suas principais propostas, como o SAC Segurança, um serviço de atendimento ao cidadão voltado para o registro de furtos, roubos e outros crimes de menor porte; e o Click Saúde Bahia, para estipular prazos menores para a espera por consultas, exames e cirurgias.

“Só vou prometer o que tenho certeza que posso realizar”, garantiu Souto, para quem a população está cansada de “promessas eleitoreiras e obras que não saem do papel”. Em contraponto, oferece “promessas possíveis e obras realizadas”. O último trecho do programa foi dedicado a críticas aos sete anos da gestão de Jaques Wagner. O setor de segurança pública foi um dos destacados, com cenas – ressaltadas como “imagens reais” – que incluem homens fortemente armados e encapuzados, caixas eletrônicos explodidos e veículos queimados. O ex-governador ainda cita a greve dos professores da rede estadual, que durou 115 dias, além dos problemas do setor da saúde, com imagens capturadas no interior de unidades médicas que mostram filas de espera, macas em corredores e pacientes em ambientes superlotados.