Advogada consegue indenização após chefe chamá-la de 'fracassada'
O escritório de advocacia Zveiter foi condenado pela Justiça do Trabalho a pagar R$ 15 mil de indenização para a advogada Erika Silva da Costa por ser chamada de “fracassada” pelo patrão. Na reclamação trabalhista, ela afirmou que o dono do escritório frequentemente dizia em "alto e bom som" que os profissionais que aceitassem receber o salário pago pela empresa – à época, R$ 2,1 mil mensais – eram "fracassados". Erika apresentou uma testemunha que confirmou que ele perguntava aos advogados e estagiários a idade, estado civil, há quanto tempo estavam formados e desde quando trabalhavam no escritório. Além disso, uma das estagiárias foi chamada de "atrasadinha" por já ter 24 anos. O escritório é da família do jurista Luiz Zveiter, que é desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e já foi presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol.