Travestis e transexuais vão poder usar nome social na Ufba

Os estudantes da Universidade Federal da Bahia (Ufba) cujos nomes oficiais não reflitam adequadamente sua identidade de gênero poderão utilizá-los em seus registros acadêmicos a partir do primeiro semestre letivo de 2015. Para a reitora Dora Leal Rosa, a expectativa é de que a medida seja capaz de estimular o acesso e a permanência de transexuais e travestis na instituição, uma vez que as pessoas se sentirão mais confortáveis e acolhidas no ambiente acadêmico. A decisão atende à Resolução n° 01 / 2014, aprovada pelo Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão, em 18 de junho de 2014, que foi apresentada pelo fundador do Grupo Gay da Bahia Luiz Mott, que é professor titular aposentado de Antropologia da Ufba, ao Conselho Nacional de Reitores em 2013. Para obter o direito, é preciso solicitar a inclusão do nome social nos registros acadêmicos, à Coordenação de Atendimento e de Registros Estudantis e encaminhada à Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (Prograd), à Pró-Reitoria de Ensino de Pós-Graduação (PROPG) ou à Pró-Reitoria de Extensão (Proext) a qualquer tempo, durante a manutenção do seu vínculo ativo com a entidade. O nome civil será substituído de documentos como diários de classe, fichas e cadastros, formulários, listas de presença, divulgação de notas e resultados de editais, tanto os impressos quanto os emitidos eletronicamente pelo sistema oficial de registro e controle acadêmico para respeitar a privacidade do aluno requerente.