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Ativistas planejavam ataque com bombas na final da Copa, diz relatório da polícia do Rio

Ativistas planejavam ataque com bombas na final da Copa, diz relatório da polícia do Rio
Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP Photo
A Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu o relatório final do inquérito sobre os atos de violência cometidos nas manifestações de junho de 2013 e afirma que uma ação era programada para a final da Copa do Mundo, no último dia 13, com o uso de bombas de fragmentação, coquetéis molotov e ouriços (peças feitas com pedaços de vergalhões). Segundo as informações do documento de mais de duas mil páginas, de acordo com O Globo, em e-mails e ligações telefônicas monitoradas pela polícia apontam que há comissões no grupo criadas especificamente para planejar ataques, além de confeccionar e distribuir os armamentos. Após as apurações, a ativista Elisa Quadros Sanzi, conhecida como Sininho, é apontada como a principal articuladora dos manifestantes, que teriam como líder a coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Camila Jourdan. Em um diálogo interceptado no dia 28 de junho, ela se revolta com o fato de a Polícia Militar ter apreendido 178 ouriços e 20 bombas que estavam escondidas em meio à vegetação na Praça Saens Peña, na Tijuca, Zona Norte do Rio. Na gravação, Camila afirma a um homem cuja identificação não foi divulgada: “Foram três dias de trabalho jogados fora. Perdemos tudo, é isso?”.