'Esse ex não tem nada a acrescentar para o futuro', diz Rui sobre Souto
Por Rebeca Menezes/ Maria Garcia/ Juliana Almirante
Foto: Elias Dantas / Ag. Haack / Bahia Notícias
O candidato à sucessão de Jaques Wagner ao governo estadual, Rui Costa (PT), não especificou o compromisso que impediu a sua participação no debate sobre segurança pública na Ufba, ao ser questionado por jornalistas durante a inauguração do comitê de campanha, nesta sexta-feira (18). “Eu tinha outra agenda. Eu tenho algumas dezenas de chamadas para debates. Confirmei todos com a imprensa e aqueles que der para encaixar na agenda, vou encaixar”, justificou. O petista foi o único concorrente ao Palácio de Ondina que não foi ao evento na Reitoria da Ufba nesta quinta (17). O petista negou que o assunto seja o “calcanhar de Aquiles” da gestão atual. “Porque o PSDB, o PMDB e o DEM governam outros estados, onde não há nenhuma referência positiva para ensinar a Bahia. [...] Eu gostaria que São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais não escondessem os homicídios com mortes a investigar. Eles têm mais mortes a investigar do que números de homicídios. Isso é enganar a sociedade”, rebateu. "Nós vamos mudar esse quadro [de violência] com investimento social, educação e ampla reforma nas Polícias Civil e Militar, cobrando resultados, estabelecendo metas e trazendo para o gabinete do governador, toda semana, o balanço regional", propôs. Rui respondeu ainda às críticas feitas pelo seu adversário Paulo Souto (DEM) sobre a situação da cidade de Barreiras. “Hoje tem mais PM, mais policiaIs civis e mais delegados do que na época do ex-governador. Portanto, nessa área, eles vão insistir, mas vão perder porque eles não tem números a apresentar. Esse ex não tem nada a acrescentar para o futuro”, censurou. O postulante do PT sugeriu que o democrata aborde “outros assuntos”. “Só se ele não tiver propostas para educação, saúde, infraestrutura e mobilidade urbana. Hoje ele não tem nenhum assunto a tratar”, provocou.