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'Licitação é para colocar mais dinheiro no caixa da prefeitura', dispara Rui Costa

Por Marcos Russo

'Licitação é para colocar mais dinheiro no caixa da prefeitura', dispara Rui Costa
Foto: Evilásio Júnior / Bahia Notícias
“Pedi que entre com uma queixa-crime contra o superintendente [da Sucom], para que responda pela violação da democracia e da liberdade de expressão”. Foi dessa forma que o candidato ao governo da Bahia pelo PT, Rui Costa, comentou, em entrevista ao programa Acorda Pra Vida, da Rede Tudo FM 102,5, a judicialização do impasse entre a chapa liderada por ele e a gestão municipal, no que tange à retirada de blimps dos candidatos da chapa governista na capital. “O superintendente da Sucom estava agindo de forma ilegal, arbitrária. A Legislação é clara: não cabe ao Município. Quem tem de fiscalizar é o juiz eleitoral e não a Sucom. Ela estava agindo como polícia política. A democracia e a liberdade vieram para ficar na Bahia. A Bahia autoritária e arcaica está no passado. O povo baiano não aceita mais isso. Não vamos admitir qualquer comportamento que relembre o passado, quando as pessoas usavam agentes públicos para rasgar os matérias de publicidade dos adversários”, criticou. Sobre o imbróglio entre governo do Estado e a prefeitura de Salvador em relação à licitação de ônibus da cidade, o postulante disse não acompanhar de perto a questão, mas discorda da condução do processo. “Tem várias prefeituras que fazem licitação para que o povo tenha o melhor serviço e pague a menor tarifa. A prefeitura está fazendo o contrário. A licitação é para quem botar mais dinheiro no caixa da prefeitura. Nós não concordamos que o povo pobre possa servir de caixa para a prefeitura”, acusou e continuou: “Nós já temos o aumento do IPTU, pagamento do foramento, vi circular na internet uma lista nova de radares, também para fazer caixa... Os radares em outras cidades ficam à vista. A função não é de arrecadar é educativa para que o motorista reduza a velocidade. Mas, aqui, a função é menos de educar e mais de arrecadar”. Ainda sobre a licitação do transporte público, Costa disse que manteve diálogo com o antigo chefe da Casa Civil, Albérico Mascarenhas, quando era secretário do governo, mas houve impasse com a pasta responsável pela concorrência pública. "O secretário de Transportes, tanto o anterior [José Carlos Aleluia] como o atual [Fábio Mota], estão mais preocupados com a política partidária do que com a de gestão. É uma questão menos da forma e mais de conteúdo. Temos que pensar menos em partidarização e mais em gestão”, aconselhou.