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Situação de garis em Conde é ‘análoga à escravidão’, denuncia Sindilimp

Situação de garis em Conde é ‘análoga à escravidão’, denuncia Sindilimp
Foto: Divulgação/ Sindilimp
Os garis contratados por uma empresa privada, paga pela prefeitura de Conde, litoral norte do estado, atuam sem fardamento e equipamentos de proteção individual (EPI’s), segundo denúncia do Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza de Alagoinhas, Catu, Entre Rios, Ouriçangas, Pojuca e região (Sindilimp-Agreste). "A empresa MM Transporte e Serviços Ltda. não dá a menor condição de trabalho e a exploração chega a tal ponto que pode ser considerada análoga à escravidão. Apesar de tudo, ela continua na cidade de Conde, município que fica há 187 km de Salvador, em razão de critérios que não conhecemos, mas que são no mínimo questionáveis", critica o coordenador geral da entidade, Edivaldo Rocha. Conforme o sindicato, a companhia firmou contrato para serviços de limpeza pública com valor anual de R$ 2.926.308,72. "Um contrato com valores tão altos não pode ter uma empresa exploradora que não respeita a legislação trabalhista, atrasa salários, não fornece fardamentos e EPI's. Vamos tomar todas as medidas jurídicas para assegurar os direitos dos trabalhadores e, se necessário, responsabilizaremos também a prefeitura de Conde. Vamos realizar uma assembleia geral dos trabalhadores da empresa e não descartamos uma greve geral da categoria para impedir que os desmandos se perpetuem", promete o sindicalista.