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Rui Costa confirma apoio do PR após deslocamento de César Borges e diz que SDD ‘descumpriu acordo’

Por Evilásio Júnior / Carol Prado

Rui Costa confirma apoio do PR após deslocamento de César Borges e diz que SDD ‘descumpriu acordo’
Foto: Evilásio Júnior / Bahia Notícias
Pactuado nesta quarta-feira (25), o deslocamento do atual ministro dos Transportes, César Borges (PR), para a Secretaria Nacional dos Portos tirou um peso das costas do pré-candidato petista ao governo da Bahia, o deputado federal Rui Costa. A transferência foi a condição apresentada pelo PR para selar apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) e pôs fim, de acordo com o parlamentar, à possibilidade de a sigla republicana seguir ao lado do oposicionista Paulo Souto (DEM) no estado. “Nós íamos pagar o preço por um problema nacional. Agora, com a situação resolvida, a aliança está confirmadíssima”, disse, durante almoço com jornalistas em Salvador. Nesta segunda-feira (23), quando o clima ainda era de tensão entre as legendas – principalmente por conta da resistência de Dilma em substituir Borges na pasta de Transportes –, a executiva nacional do PR chegou a emitir comunicado oficial que desautorizava o partido a homologar participação em coligações na Bahia. Caso o apoio se concretize, como espera o pleiteante petista, a coalizão ao seu favor será composta, até o momento, por sete siglas – PT, PP, PSD, PDT, PCdoB, PTB e PR. “Há mais três legendas, PMN, PPL e PEN, ainda em discussão”, divulgou. Ainda segundo o deputado, o Solidariedade – que fazia parte da base governista até maio deste ano e, no último dia 5, anunciou parceria com Souto – “quebrou um acordo” firmado à época da fundação do partido, em 2013. “Paulinho [da Força, presidente nacional do SDD] não cumpriu o combinado. Sentamos para conversar, no ano passado, e ele me disse que tendia a ficar com o PSDB, mas que daria liberdade às executivas estaduais e que o apoio na Bahia estava garantido. Agora, veio me dizer que está sendo pressionado pela campanha de Aécio [Neves, pré-candidato tucano à Presidência]”, contou. Questionado sobre as articulações com PRB e PSC, legendas também dissidentes que preferiram compor a aliança oposicionista, Rui se negou a comentar.