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Neto nega interesse de ‘privatizar’ Embasa e diz Wagner quer ‘desviar foco’

Por Evilásio Júnior / Juliana Almirante

Neto nega interesse de ‘privatizar’ Embasa e diz Wagner quer ‘desviar foco’
Foto: Evilásio Júnior/ Bahia Notícias
O prefeito de Salvador, ACM Neto, respondeu, em entrevista coletiva nesta segunda-feira (9), à acusação do governador Jaques Wagner de que pretende promover a privatização da Embasa e informou que a administração criou uma agência com a função de regular e fiscalizar o serviço da companhia. “O discurso de que a gente quer privatizar é diversionista, quer desviar o foco. Não existe [interesse de privatização]”, defendeu. “Eu encaminhei para o governador [Jaques Wagner], faz uns 20 dias, um ofício informando que a prefeitura estava desfazendo o contrato que transferia para o Estado a possibilidade de fazer a regulação do serviço de água e esgoto. Então, esse serviço é municipal. É uma concessão. E a regulação, a fiscalização e o controle têm que ser municipal”, explicou. O democrata confirmou que a agência reguladora criada pelo Município, a Arsal, terá a finalidade de fiscalizar a prestação de serviços da Embasa. “Só está em jogo trazer para a prefeitura a regulação do serviço, ou seja, fiscalizar, controlar, cobrar. É isso que está em jogo”, completou. Neto conta que contratou um estudo com as Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) que mostra deficiências da Embasa. “Não há, nesse estudo que apresentamos hoje, nenhum caráter político. São todas informações técnicas, que comparam a Embasa com outras empresas de saneamento no país, que mostram a posição de Salvador comparada com outras capitais do país”, diz. Além do resultado apontado no relatório, o gestor argumenta que a empresa chegou a abrir 200 buracos em vias que passaram por recuperação asfáltica. “A Embasa é avisada com antecedência da área onde vamos recuperar o asfalto, para que possa intervir naquela área antes e só depois a gente entra. Só que a Embasa diz que pode recapear e depois vai lá e faz estragos”, criticou. De acordo com o prefeito, as conversas com a companhia e com o próprio Wagner sobre os problemas já duram um ano e meio, mas não obtiveram avanços. “Eu falei com o governador várias vezes sobre este assunto. Agora, chega um tempo em que as coisas não avançam e a gente precisa defender a cidade. Eu não posso crer que isso seja fruto de desalinhamento político ou administrativo. Eu acho que é muito mais de uma postura acomodada da Embasa”, avaliou.