Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
Principal
/
Notícia
/
Política

Notícia

Mesmo após 'funeral do Legislativo', Nilo recua sobre ação contra oposicionistas

Por Evilásio Júnior

Mesmo após 'funeral do Legislativo', Nilo recua sobre ação contra oposicionistas
Fotos: Max Haack/ Ag. Haack/ Bahia Notícias
Apesar de a bancada da minoria promover um simbólico funeral do Legislativo da Bahia – motivo pelo qual a sessão desta terça-feira (3) foi derrubada – o presidente da Assembleia, Marcelo Nilo (PDT), recuou da ideia de acionar os deputados Elmar Nascimento e Paulo Azi, ambos do DEM, no Conselho de Ética da Casa. A dupla democrata é acusada de quebrar o decoro parlamentar durante a conturbada sessão que elegeu o congressista Zezéu Ribeiro (PT) para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE). De acordo com o pedetista, há dúvidas em relação às regras do colegiado. "O regimento do Conselho de Ética não fica muito claro. Há um entendimento de que eu, como presidente, não poderia entrar. Somente um deputado ou um partido político. Pedi um parecer do procurador jurídico da Casa para saber se eu posso acionar. Se eu puder, eu entro", avisou Nilo, em entrevista ao Bahia Notícias.

Derrotado no pleito para o TCE, Carlos Gaban (DEM) usou o plenário da AL-BA durante o "velório" para atacar o pedetista, o qual acusou de "rasgar a Constituição estadual", "intimidar" legisladores, ser "antidemocrático" e "truculento". Ao BN, Marcelo Nilo lembrou que Gaban, suplente em 2010, só voltou à Casa após a ida do ex-deputado Gildásio Penedo (ex-DEM e PSD) ao TCE para atacar o contrário . "Gaban só é deputado hoje por causa dos deputados e do governador Jaques Wagner. Ele não foi eleito pelo povo. Foi derrotado pelo povo. Só respondo a deputado que tem mandato. Gaban devia ter a grandeza de saber perder. O que ele queria que eu fizesse? Que eu mandasse os deputados tirar a roupa para eu ver se alguém estava com celular?", sugeriu, sobre o episódio de fotografias de votos. A AL-BA, conforme o chefe da Casa, ainda não foi notificada da prometida ação judicial dos opositores para derrubar a escolha de Zezéu.