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Após denúncia de 'higienização social', prefeitura diz ter atendido 32% dos moradores de rua

Com a denúncia feita pela Defensoria Pública do Estado (DPE) de violação de direitos humanos durante a expulsão de moradores de rua em Salvador, a prefeitura municipal divulgou comunicado com um balanço dos resultados da Secretaria Municipal de Combate à Pobreza (Semps). A DPE colheu depoimentos de 12 pessoas em situação de rua e de seis funcionários que teriam presenciado ou escutado os relatos de irregularidades. As abordagens seriam realizadas com truculência pela Polícia Militar e usariam até jatos d´água de carros oficiais para expulsar os moradores. A administração defende, no entanto, que o trabalho de aproximação e acolhimento é feito por educadores sociais durante o dia. As pessoas atendidas seriam encaminhadas para dois centros de reintegração social, conhecidos como “hotéis sociais”, um em Pau da Lima e outro em Itapuã, que oferecem 100 vagas. Desde o ano passado, 1.130 pessoas em situação de rua foram levadas, conforme a prefeitura, para abrigos, ou conquistaram reintegração ao convívio familiar, internamento para tratamento em entidades conveniadas ou encaminhamento para o município de origem, apenas quando é a vontade do cidadão. O número de beneficiados corresponderia a 32% do total de moradores de rua cadastrados (3.560). A ação movida pela defensoria está nas mãos da Justiça. O prefeito ACM Neto, o titular da Semps, Henrique Trindade, e a presidente da Empresa de Limpeza Urbana (Limpurb), Kátia Alves, foram acionados no processo e podem pagar multa de R$ 5 milhões.