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Reuniões discutem 'limpeza humana' nas ruas de Salvador nesta terça-feira

Por Marcos Russo

Reuniões discutem 'limpeza humana' nas ruas de Salvador nesta terça-feira
Foto: Fernando Amorim/ Agência A Tarde
Duas reuniões acontecem nesta terça-feira (3) para discutir a situação dos moradores de rua que teriam sido retirados de áreas próximas à Arena Fonte Nova pela prefeitura de Salvador. O primeiro encontro acontece no Ministério Público da Bahia, com Polícia Militar e representantes da Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza. O outro debate acontece na Câmara de Salvador, também às 14h. Na Câmara, o assunto tem sido tratado desde o mês passado, quando foi realizada uma audiência pública. A pauta volta à baila após denúncia apresentada pela Defensoria Pública, que descreve a forma como os moradores supostamente foram retirados das ruas, para que seja feita a "limpeza humana" para a Copa. A Comissão de Reparação do Legislativo vai criar um grupo que deve visitar os locais para onde são levados os indigentes. "Vamos discutir e montar uma comissão. Ainda esta semana vamos visitar os abrigos para onde esses moradores estão sendo levados", disse a vereadora Vânia Galvão (PT), em entrevista ao Bahia Notícias.
 

Foto: Max Haack/ Ag. Haack/ Bahia Notícias
 
A edil apresentou um projeto, que ainda será votado na Casa, para que as empresas terceirizadas ligadas à prefeitura ofereçam 10% ou 5% de suas vagas a ex-moradores de rua. De acordo com a petista, a Arena Fonte Nova adotou a proposta e absorveu ex-moradores. "Pedimos também que a Secretaria de Combate à Pobreza nos enviasse os números que eles tinham de quantidade de moradores de rua, quantidade de alojamentos... mas, até agora, não recebemos", afirmou Galvão. Em nota enviada ao Bahia Notícias, o titular da pasta da Promoção Social, Henrique Trindade, negou o uso da força para retirada dos indigentes. A Defensoria Pública da Bahia ajuizou uma ação civil contra o prefeito de Salvador, ACM Neto, o secretário municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza (Semps), Henrique Trindade, e a presidente da Empresa de Limpeza Urbana (Limpurb), Kátia Alves, por violação contra os direitos humanos de pessoas que moram nas ruas da cidade.