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Decisão sobre extraditar Pizzolato 'não será política', afirma embaixador

Decisão sobre extraditar Pizzolato 'não será política', afirma embaixador
Foto: Fabiano Costa / G1
Embora o governo brasileiro tenha recusado, em 2010, a extradição do ex-ativista de esquerda italiano Cesare Battisti, o embaixador da Itália no Brasil, Raffaele Trombetta, afirmou que a análise do pedido de extradição do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, marcada para 5 de junho, “não será política”. “Quero ressaltar que [a decisão de extraditar ou não Pizzolato para o Brasil] não vai ser uma decisão política. Será com base apenas em elementos jurídicos”, explicou o diplomata ao G1. Na tentativa de repatriar o ex-diretor ao país para que ele cumpra a pena pelos crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro – resultantes do processo do mensalão –, o governo federal encaminhou ao Executivo italiano um pedido de extradição. Porém, mesmo com a dupla cidadania (brasileira e italiana) do condenado, o embaixador explicou que a carta italiana não opõe restrições à eventual extradição de um de seus cidadãos, ao contrário do que prevê a Constituição brasileira. Segundo Trombetta, caberá ao Executivo italiano apenas chancelar a posição da Justiça após ser expedida a sentença sobre o caso. “Não é uma decisão que caiba à embaixada ou ao governo italiano. É a Justiça italiana que tem de considerar todos os aspectos”, explicou o diplomata.