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Prefeitura de Lauro de Freitas derruba portaria principal de Vilas; moradores reprovam

Por Luana Ribeiro

Prefeitura de Lauro de Freitas derruba portaria principal de Vilas; moradores reprovam
Foto: Mauro Cardim
Após a derrubada da portaria 1 e 2 de Vilas do Atlântico, a Prefeitura de Lauro de Freitas removeu, na manhã desta quinta-feira (1º), a portaria principal do loteamento, medida reprovada pelos moradores. “Ele [o prefeito Márcio Paiva (PP)] já tinha prometido à Amova [Associação de Moradores de Vilas do Atlântico] que não ia derrubar. A gente vem discutindo com ele, diversas vezes, que qualquer atitude dentro de Vilas tem que ser discutida com a Amova e a Salva [Sociedade Amigos do Loteamento Vilas do Atlântico]”, afirma Mauro Cardim, vice-presidente da Amova. O equipamento foi retirado porque atrapalhava o trânsito de pedestres. “Não tem nada a ver. Há 30 anos é assim e todos os pedestres sempre passaram por lá”, reclama. O dirigente mencionou o Termo de Acordo e Compromisso (TAC) firmado em 1979, no início da ocupação da região, que estabelece as regras para as mudanças feitas no loteamento, como o gabarito (limite de altura) dos prédios. “Qualquer alteração aqui, nós convocamos assembleia e 90% das pessoas rejeitaram os projetos dele para Vilas”, diz Cardim. Entre as propostas que enfrentam a resistência dos moradores estão a requalificação da Orla, que, de acordo com o vice-presidente da associação, “vai retirar mais de 2 mil coqueiros e prejudicar a desova das tartarugas”. Mais recentemente, outro projeto reprovado pelos moradores foi a implantação de uma creche municipal no bairro. “Ele alugou uma casa de um amigo dele a um preço astronômico para atender à população carente. Não sei para que, já que os moradores daqui não precisam disso. A mulher dele é secretária de Educação da cidade, então ele resolveu beneficiar os amigos dele”, denuncia. Entre as necessidades mais urgentes de Vilas, Cardim cita o saneamento básico da região, já que a maior parte das casas, informa ele, são equipadas com fossas e deságuam o esgoto na rede de escoamento fluvial. Outra questão levantada pela entidade é o aumento desordenado de prédios comerciais, sem vagas de garagem suficientes.