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'A primeira coisa que pode se fazer para a violência não virar horror é não tolerar', diz Dilma

Por Marcos Russo

'A primeira coisa que pode se fazer para a violência não virar horror é não tolerar', diz Dilma
Foto: Marcelo Machado/ Ag Haack/ Bahia Notícias
Um pedregulho no sapato da presidente Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à reeleição, é a segurança pública no país. Em Salvador, antes de participar na manhã desta quarta-feira (30) de ações sociais, na Região Metropolitana, a mandatária nacional concedeu entrevista ao jornalista Levi Vasconcelos, da Rede Tudo FM 102,5, e ao radialista Mário Kertész, da Rádio Metrópole, do Hotel Pestana, no Rio Vermelho, onde está hospedada. A petista falou sobre obras em rodovias e explicou a demora da duplicação na BR-101. “A licitação só foi liberada agora”, justificou. “Fizemos todos os estudos para a concessão para a iniciativa privada. O que aconteceu foi que nas preliminares se constatou que exigiam um nível de cobrança de pedágio muito cara. Daí preferimos colocar na rodada da gestão pública", complementou. Quando a pauta foi segurança pública, a greve da Polícia Militar, na Bahia, foi colocada na roda. “A primeira coisa que pode se fazer para a violência não virar horror é não tolerar. Temos feito parcerias. Recentemente foi pedido pelo governador da Bahia, por conta da greve da PM, para garantir a Lei da Ordem. Temos feito essas ações em outros estados, com problemas na segurança”, salientou. Indagada se esse seria o calcanhar de Aquiles na sua candidatura, ela respondeu: “Todos temos de ter tolerância zero com a violência. Qualquer grupo que resolva fazer greve não pode permitir a morte de pessoas. A sociedade tem de recriminar esse tipo de atitude. Não existe aqui no Brasil uma agremiação política que esteja fora do governo. Fica muito fácil na campanha você apontar e dizer que o problema existe. Não acho que colocar as coisas nesses termos resolve o problema da violência, no processo eleitoral”, argumentou. Já sobre este processo eleitoral, Dilma disse que gostaria de contar com o apoio dos partidos que integram a base do governo. “Gostaria muito que, quando eu for candidata, ter o apoio da minha base. Mas, caso isso não aconteça, paciência”, minimizou. Ainda questionada sobre o gosto pela governança a presidente justificou: “ Eu gosto de governar o país. Eu gosto porque passo por coisas como as de ontem, a distribuição de cisternas, por exemplo. Nós vamos chegar a um milhão de cisternas”, disse Dilma sobre as 13,5 mil unidades entregues nesta terça-feira, em Feira de Santana