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'Dilma não pode fugir da responsabilidade’, diz Gabrielli sobre contrato suspeito da Petrobras

'Dilma não pode fugir da responsabilidade’, diz Gabrielli sobre contrato suspeito da Petrobras
Foto: Divulgação
Presidente da Petrobrás à época da compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, em 2006, José Sergio Gabrielli, atual secretário de Planejamento da Bahia, admitiu, em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, sua parcela de responsabilidade na concretização do negócio, investigado por suspeita de superfaturamento pelo Tribunal de Contas da União (TCU), Ministério Público Federal do Rio de Janeiro (MPF-RJ) e Polícia Federal (PF). Ele, porém, dividiu o ônus com a presidente Dilma Rousseff, ex-líder do conselho da estatal. “Eu sou responsável. Eu era o presidente da empresa. Não posso fugir da minha responsabilidade, do mesmo jeito que a presidente Dilma não pode fugir da responsabilidade dela. Nós somos responsáveis pelas nossas decisões. Mas é legítimo que ela tenha dúvidas”, afirmou. Em março, ao Bahia Notícias, o dirigente da pasta baiana defendeu a aquisição da unidade, com o argumento de que ela “concordava com as circunstâncias econômicas da época de sua realização”, posicionamento ainda mantido pelo gestor. “O objetivo naquele primeiro momento era a possibilidade de ter um negócio nos Estados Unidos em uma refinaria que tinha preços adequados ao mercado. E poderia ser uma entrada forte nossa no mercado que mais crescia no mundo na época. Continuo achando que foi um bom negócio para a conjuntura de 2006, um mau negócio para a conjuntura de 2008 a 2011 e voltou a ser bom em 2013 e 2014”, argumentou. Segundo ele, o relatório entregue ao Conselho de Administração da petrolífera, que também tinha entre seus membros o governador Jaques Wagner, foi "omisso" ao esconder algumas cláusulas do contrato.