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PGR deve solicitar entendimento mais claro sobre greve da PM, diz Wagner

Por Fernanda Aragão / Juliana Almirante

PGR deve solicitar entendimento mais claro sobre greve da PM, diz Wagner
Foto: Manu Dias/ GOV BA
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, estuda solicitar ao Supremo Tribunal Federal um entendimento mais claro em relação a paralisações da Polícia Militar para evitar desdobramento de greves como a ocorrida na Bahia em 2012 e reincidiu neste ano, de acordo com o governador Jaques Wagner. “O procurador da República me disse que, independentemente do fim, deve estar solicitando ao Supremo Tribunal Federal que a gente tenha normas bem mais claras, de tal forma que a gente não coloque a população à mercê de uma situação como essa, que a gente viveu pela segunda vez em 2012 e agora em 2014”, adiantou, em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (17), após a assembleia que encerrou a greve. No entanto, o gestor não soube especificar quais seriam as medidas adotadas pelo chefe da PGR. “Eu espero que, no amadurecimento democrático, os policiais militares também entendam que o direito a qualquer reivindicação de melhoria da condição de trabalho não é superior ao direito da população, que é quem nos paga, à ordem e à segurança”, avaliou. Wagner acredita que a posição da Justiça, em decretar ilegalidade da greve e determinar multa diária de mais de R$ 1 milhão, e o movimento dos ministérios públicos Federal e Estadual contribuíram com o consenso para o término do movimento. “Também ao posicionamento da própria imprensa, em uma cobertura que eu considero, sem ser torcedora de um e de outro lado, mas em uma postura de que nós não podemos ameaçar a segurança individual em função de um trabalho de melhoria salarial”, considerou. “Eu quero afirmar que vou continuar investindo na modernização, na qualificação, na contratação, na melhoria da infraestrutura e reafirmar que, independentemente do juízo de valor feito pelas lideranças do movimento, nós como, governo, nos sete anos e meio, somos os que mais acumulamos contratação, ganho real de salário, melhoria de armamento, da inteligência e investimento total”, completou.