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Coronel Castro se mostra surpreso com greve: 'Condições eram favoráveis à não paralisação'

Por Luana Ribeiro/ Juliana Almirante

Coronel Castro se mostra surpreso com greve: 'Condições eram favoráveis à não paralisação'
Foto: Carla Ornelas/ GOVBA
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alfredo Castro, disse que foi surpreendido com a deflagração da greve dos funcionários da corporação, decretada em assembleia na noite desta terça-feira (16), com início imediato e por tempo indeterminado, mesmo com as tentativas de negociação do governo estadual com a categoria. “Primeiramente, eu quero registrar minha surpresa com esse momento. Para se deflagrar uma greve, nós temos etapas e uma delas é o diálogo. Jamais, em momento nenhum, o governo do Estado, a Secretaria de Segurança Pública e a instituição fecharam as portas desse diálogo”, defendeu, em coletiva de imprensa realizada logo após o anúncio da paralisação. Castro reafirmou que o governo propôs, entre outros termos, mudanças nas gratificações das Condições Especiais de Trabalho (CET), além da revisão do processo administrativo disciplinar da mobilização de 2012. A última reunião das associações de policiais com os representantes estaduais durou quase cinco horas e atrasou a plenária dos policiais, marcada para as 15h, no Wet'n Wild. “Firmamos um acordo que pontuava, na sua maioria, a proposta que foi colocada em evidência, contrapondo as condições das associações. As condições estavam favoráveis a uma não paralisação”, avaliou. De acordo com o coronel, ainda na noite desta terça (16), depois da coletiva que terminou por volta das 21h30, o governo ainda esperava fazer novos contatos com as entidades, a fim de avançar a negociação. “Esse momento é de mostrar tranquilidade e não de mostrar fatos que acontecem diurtunamente na cidade de Salvador e potencializar a situação”, amenizou. Assim como o secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa, Castro afirma que a medida que o Estado tomará para coibir as ações delituosas do período é buscar a Garantia da Lei e da Ordem, via governo federal, que deve trazer a Força Nacional para dar suporte à segurança.