Rui Costa ironiza redução de secretarias: 'É conversa de quem propôs acabar Escola Técnica'
Por Evilásio Júnior
Petista diz que números de Souto são 'pífios' | Foto: BN
O pré-candidato do PT ao governo, Rui Costa, ironizou a primeira promessa de campanha da chamada "união das oposições": reduzir o número de secretarias do Estado pela metade (ver aqui). No entendimento do petista, o grupo contrário está "preso a estrutura" por "falta de conteúdo ". "A estrutura não está descolada do objetivo principal, que é melhorar a vida dos baianos. O roteiro de planejamento não é esse. É como construir um prédio: a quantidade de pilares e a fundação dependem do tamanho do prédio e do número de moradores. É a conversa de quem quis acabar a Escola Técnica Federal quando governou o país. Fernando Henrique Cardoso chegou a lançar a lei no Congresso e depois precisou de um decreto legislativo para impedir. Essa é a cabeça do DEM e do PSDB: pensar em estrutura e esquecer da população. Eu quero fazer cursos técnicos e dar oportunidade à nossa gente", cutucou Rui, em entrevista ao Bahia Notícias. Segundo ele, o tamanho da máquina da sua gestão, caso eleito, dependerá das definições do seu programa de governo, previsto para ser finalizado em junho e lançado no mês seguinte. Para o postulante, além da analogia de propostas, após a definição do ex-governador Paulo Souto (DEM) como seu concorrente, o divisor de águas na campanha será a comparação entre as administrações do DEM (ex-PFL) e do PT. "Ele foi governador por duas vezes e senador da República. Será uma enorme oportunidade de comparar os oito anos de governo dele com os oito anos de Jaques Wagner e perguntar à população quem pode fazer mais pela Bahia no futuro. Os números dele são pífios quando comparados aos nossos. Perde em todos os índices e muita coisa chega a ser em até 50%. O povo da Bahia viveu as duas experiências. Eu nunca fui governador do Estado, mas temos a experiência de ter participado do governo e acho que posso fazer ainda melhor do que Wagner fez", apostou. Rui Costa preferiu não opinar se ele preferia ter como oponente Souto ou Geddel Vieira Lima (PMDB), que será postulante ao Senado.