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Sem destino definido na Bahia, PV quer palanque para presidenciável e pode caminhar sozinho

Por Carol Prado

Sem destino definido na Bahia, PV quer palanque para presidenciável e pode caminhar sozinho
Foto: Max Haack/Ag. Haack/Bahia Notícias
Em reunião da cúpula nacional em Brasília, o PV deve decidir nesta sexta-feira (10) o destino de suas alianças estaduais para o pleito de outubro deste ano – inclusive a situação da executiva baiana da legenda, dividida entre a permanência no território oposicionista, que abriga chapa capitaneada pelo ex-governador Paulo Souto (DEM), a ala socialista da senadora Lídice da Mata e o caminho solitário até as urnas. Seja qual for a definição, será traçada com foco na articulação nacional do partido, que tem candidatura própria do ex-deputado federal Eduardo Jorge à Presidência da República. O plano estratégico foi divulgado por um dos dirigentes da sigla no estado, o ex-secretário da pasta soteropolitana Cidade Sustentável, Ivanilson Gomes, em entrevista ao Bahia Notícias. Segundo ele, com o anúncio da composição final da chapa unitária da oposição na Bahia, o PV pode, a depender do saldo da reunião em Brasília, apresentar algumas condições ao coordenador da coligação antipetista, o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), para manter o apoio ao grupo durante a campanha eleitoral. “O PSDB tem uma aliança com o DEM e, juntos, eles devem fazer palanque para [o candidato social-democrata ao Planalto] Aécio Neves. Mas nós, do PV, também temos candidato e certamente vamos querer o maior apoio possível para ele. Se a tendência do partido for a aliança com Souto, Neto terá que considerar isso”, avisou. Outra possibilidade analisada pela legenda, de acordo com o pevista, é apostar todas as fichas na vice-prefeita da capital, Célia Sacramento (PV), que chegou a ser cotada como pleiteante ao Senado na coalizão tucano-democrata, mas já demonstrou interesse em concorrer ao cargo máximo do Executivo baiano, em uma corrida quase isolada dos verdes até outubro. “Essa possibilidade existe e seria uma saída para termos palanque próprio no estado. Vamos ver qual é a melhor estratégia. A política tem uma dinâmica própria e pode surpreender”, sugeriu. Sobre uma eventual aproximação com Lidice – mais uma alternativa do partido –, Gomes não apontou avanços nas conversas. “Nosso presidente estadual [o prefeito de Licínio de Almeida, Alan Lacerda] conversou algumas vezes com a senadora. Sei que ela também se reuniu com o presidente nacional [o deputado federal José Luiz Penna]. Mas nada foi definido nesse sentido”, esclareceu. Caso alguma das chapas consiga firmar pacto com o PV, ganhará 14 segundos a mais de tempo no horário eleitoral gratuito televisivo, de acordo com regras estabelecidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O ex-auxiliar de Neto não definiu prazo para que seja oficializado o posicionamento da sigla.