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‘Se um irmão meu falou, eu respondo por isso?’, diz Negromonte sobre esquema de doleiro

Por Marcos Russo / Rebeca Menezes / Evilásio Júnior

‘Se um irmão meu falou, eu respondo por isso?’, diz Negromonte sobre esquema de doleiro
Foto: Max Haack/ Ag. Haack / Bahia Notícias
Após ter seu nome envolvido em um novo escândalo ligado à Petrobras, o presidente do PP baiano, o deputado federal Mário Negromonte, voltou a negar qualquer vínculo com o doleiro Alberto Youssef que, segundo a revista Veja, chefiava um esquema de “pedágio” para negócios com a estatal. O irmão do pepista, Adarico Negromonte, foi apontado pela publicação como um dos receptores das propinas cobradas pelo lobista. Ao Bahia Notícias, o parlamentar reafirmou que só o viu “uma vez na vida”. "Eu tenho 11 irmãos, se um irmão meu falou alguma coisa com alguém, eu repondo por isso?", questionou. "A doação foi feita de empresa para partido e o partido prestou contas ao TSE [Tribunal Superior Eleitoral] e teve as contas aprovadas. O meu nome não está envolvido em nada, não tem gravação, não tem mensagem, nem tenho dinheiro em conta de assessor", descartou Negromonte. Sobre o irmão, o parlamentar relatou ter ligado para Adarico e recebido dele a informação de que fez contato com Youssef, mas não houve qualquer intermediação de favorecimento. "Ele foi à agência de turismo com um amigo, mas disse que não tem nenhuma vinculação com o cara [Youssef]. Também não tem ligação, mensagem ou depósito", declarou. Outro deputado citado pela revista como beneficiado pelo esquema foi Luiz Argôlo (SDD-BA), que descartou relação com a polêmica. Documentos apreendidos com Youssef – preso há três semanas na Operação Lava Jato, da Polícia Federal – mostrariam depósitos para Adarico e Argôlo. Investigadores suspeitam que Luiz seria o “LA”, interlocutor que trocou mensagens com o doleiro, em que chegava a cobrar a transferência de dinheiro. A origem dos valores recebidos seriam “comissões” pagas para facilitar o acesso ao cadastro de fornecedores da Petrobras.