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'Vai ter desdobramento', diz Zé Neto sobre recusa de recurso em votação de royalties na AL-BA

Por Luana Ribeiro

'Vai ter desdobramento', diz Zé Neto sobre recusa de recurso em votação de royalties na AL-BA
Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias
Apesar de ter conseguido aprovar sem dificuldade dois projetos de lei e três requerimentos de urgência nesta terça-feira (25), o governo da Bahia sofreu um duro golpe: a antecipação da receita do petróleo, tão aguardada para solucionar o déficit na previdência, só poderá ser votada após a sanção da lei que regulamenta a PEC dos Royalties, que autoriza o uso das verbas. O impasse se deu após o presidente da AL-BA, Marcelo Nilo (PDT), negar a votação da matéria, em atendimento ao deputado Paulo Azi (DEM). "Vai ter desdobramento. As coisas não podem ser assim. Nilo está prejudicando em outras coisas. Eu estou tendo muita paciência, muita tranquilidade, mas tudo tem limite", reclamou o líder da maioria na Casa, Zé Neto (PT). Os motivos de chateação vão além da decisão de Nilo, que repercutiu como revanche em relação ao fato de ter sido preterido vaga de vice na chapa do governo: o petista queixa-se também da recusa do presidente a um recurso solicitado em plenário após tentativas de argumentação. "Assunto encerrado", respondeu o pedetista. "Não se pode fazer isso, vai claramente contra o regimento", contrapôs Zé Neto. Após a discussão entre os membros da base, balançada após a definição da chapa governista, o presidente convocou todos os deputados para uma reunião em seu gabinete, para uma "conversa administrativa" ao fim das votações do dia. Sem a vaga de vice, o PDT ainda aguarda a possibilidade de conseguir uma cadeira de conselheiro dos tribunais de Contas do Estado (TCE) ou dos Municípios (TCM) – para o último, a legenda tem de novo a concorrência de Mário Negromonte (PP), também cotado para o cargo.