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Dilma escreve nota de próprio punho por discordar de comunicado feito pela Petrobras

Dilma escreve nota de próprio punho por discordar de comunicado feito pela Petrobras
Foto: AFP
Insatisfeita com uma nota de esclarecimento produzida para a Petrobras, sobre a aprovação da compra de uma refinaria em Pasadena, no Texas, a presidente Dilma Rousseff descartou o documento e escreveu outro, de próprio punho. De acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo, a presidente da estatal, Graça Foster, propôs o envio de uma nota curta à imprensa com a versão já anunciada de que dados motivaram a aquisição da refinaria, por apontar ser uma decisão acertada. A explicação é diferente no texto de Dilma, que foi encaminhado ao jornal O Estado de São Paulo, após reunião com os ministros Aloizio Mercadante, da Casa Civil, Thomas Traumann, da Comunicação Social, o advogado-geral da União Luís Inácio Adams e o chefe de gabinete da Presidência, Beto Vasconcelos. Na nota, a chefe do Executivo nacional classifica o relatório que baseou a compra de 50% das ações da refinaria de Pasadena como "técnica e juridicamente falho" e diz que "omitia qualquer referência" a cláusulas que "se conhecidas, seguramente não seriam aprovadas pelo Conselho". As cláusulas só vieram a ser descobertas em 2008, revela Dilma, após litígio entre a Petrobras e a sócia belga Astra Oil – a decisão errada, no entanto, só agora veio à tona. Ainda segundo a Folha, as informações prestadas pela presidente incomodaram a Petrobras por “rasgar” o discurso oficial divulgado pela estatal. Indagada sobre a questão, a assessoria do Planalto não esclareceu o motivo de a presidente ter redigido o comunicado.