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Paulo Souto sai do carnaval ‘nem mais nem menos’ candidato a governador

Por Evilásio Júnior

Paulo Souto sai do carnaval ‘nem mais nem menos’ candidato a governador
Fotos: Robson Oliveira / Agência Haack / Bahia Notícias
Indicado pelo DEM a ser o nome das oposições na eleição estadual deste ano, o ex-governador Paulo Souto declarou, em entrevista no praticável da Rede Tudo FM 102,5 e Bahia Notícias, no circuito Osmar (Campo Grande), no último dia do Carnaval de Salvador em 2014, que não sai da festa mais candidato do que antes da folia. “Nem mais nem menos, exatamente como entramos, mesmo porque não é o carnaval que vai decidir uma questão dessa. O que vai decidir é o entendimento de muito bom senso entre todos os partidos políticos que estão nas oposições e a convicção de que é extremamente importante que nós possamos realmente estar unidos com uma chapa forte porque a população está mostrando claramente uma simpatia por uma candidatura oposicionista ao governo do Estado”, apostou. De acordo com o democrata, a sua indicação não facilitaria o palanque nacional do presidenciável tucano Aécio Neves na Bahia, já que o PMDB é o partido do vice da presidente Dilma Rousseff (PT), Michel Temer. “Sinceramente, eu poderia até dizer eventualmente uma coisa que iria me favorecer, mas eu não acredito que esse problema possa trazer qualquer dificuldade. Eu acho que o PMDB tem liberdade nos estados para tomar a posição que seja melhor para a seção regional. Eu não acredito que isso seja qualquer impedimento. De qualquer sorte, eu acho que Aécio vai ter aqui um palanque forte para defender a sua candidatura”, projetou. Para Paulo Souto, o prefeito ACM Neto, que coordena o processo de escolha, não terá dificuldade em justificar ao seu partido porque não o referendou, embora lidere as pesquisas de intenção de votos da pré-campanha, em detrimento de um nome do PMDB, caso Geddel Vieira Lima seja o candidato. “Primeiro, essa pergunta não pode ser feita a mim e essas coisas não podem ser colocadas dessa forma. Ninguém está querendo, pelo menos do nosso lado, ser candidato a qualquer custo. A nossa candidatura interessa desde que sejam formadas as condições para uma disputa. Isso tanto vale para o PMDB como vale para o Democratas, de modo que eu acho que, mais uma vez, o importante é bom senso, desprendimento e, sobretudo, nós não decepcionarmos a expectativa muito grande da população do estado”, disse.
 

Indagado sobre a possibilidade de desistir de disputar o Palácio de Ondina para ser postulante ao Senado, o ex-governador preferiu refutar a hipótese. “O mais importante agora é nós termos a definição do candidato a governador. A partir daí vão se processar os entendimentos. Não tem porque antecipar isso agora. Eu tenho certeza que nós não vamos entrar no clima de confronto. Não há porque viver um clima de confronto”, declarou, ao negar a possibilidade de haver rompimento entre DEM e PMDB após a definição. “Não acredito que não haverá consenso. Eu acredito nesse consenso. Não acredito que haverá duas candidaturas isoladas. Não seria efetivamente de bom senso”, ponderou. Morador do Itaigara, Souto também não quis comentar se gostaria de morar mais perto do circuito carnavalesco (Ondina) em 2015. “[risos] Minha expectativa é que o carnaval continue se aperfeiçoando como se mostrou esse ano. O que nós estamos vivendo é o início de um ciclo novo no carnaval de Salvador. De resto, de qualquer jeito, eu vou estar aqui próximo ao carnaval, assistindo, qualquer que seja o desfecho de agora”, esquivou-se.