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Primeira-dama é alvo do CNJ

Primeira-dama é alvo do CNJ
A situação da primeira-dama do Estado, Fátima Mendonça, como funcionária do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) (ver aqui) foi alvo de inspeção do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) realizada em julho. O órgão, segundo o jornal "Estadão", citou “eventual acumulação irregular de cargos públicos”, ao defender que a mulher do governador Jaques Wagner ocupa dois cargos distintos: um no Executivo, como analista, e outro no Judiciário, como assessora de supervisão geral. Ainda de acordo com o CNJ, ela seria servidora fantasma do TJ. “A mulher do governador é do Tribunal de Justiça, está efetivada lá e ela nunca foi lá”, disse a corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon. Segundo a ministra, situações deste tipo demonstram “a existência de conluio” entre o Executivo, o Judiciário e o Ministério Público da Bahia. Em resposta ao jornal O Estado de S. Paulo – que publicou o resultado da inspeção do CNJ – as assessorias de Wagner e do tribunal negaram irregularidades na contratação da primeira-dama. “Talvez a ministra [a corregedora Eliana Calmon] não tenha conhecimento da situação real da servidora [Fátima], que integra o quadro de funcionários do Tribunal há mais de 20 anos e exerce cargo comissionado há quase 14 anos, bem antes de seu esposo ser eleito e assumir o cargo de governador do Estado da Bahia”, informou o governo. Em tempo: Há, de fato um erro em relação ao CNJ. As Voluntárias Sociais, que as primeiras-damas do Estado comandam, não remunera quem nelas atua. Erra também em relação à presença no trabalho. Fátima é enfermeira e estava lotada, e presente, no Seviço Médico do TJ, cargo que ocupava antes de conhecer Wagner. (Samuel Celestino)