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Metrô da Paralela: Secretaria municipal contesta governo e nega autoria de dados sobre demanda de passageiros

Por Rodrigo Aguiar

Metrô da Paralela: Secretaria municipal contesta governo e nega autoria de dados sobre demanda de passageiros
Foto: Divulgação
Apesar do convênio assinado no início deste ano entre a prefeitura de Salvador e o governo do Estado – junto com a gestão de Lauro de Freitas – para a implantação do sistema metroviário entre as duas cidades, os atrasos da obra e impasses entre os entes lançam dúvidas quanto ao futuro do modal planejado para a Avenida Paralela. No último dia 14 de agosto, o secretário municipal de Transporte, José Luiz Costa, enviou um ofício ao titular estadual de Desenvolvimento Urbano, Cícero Monteiro, no qual contesta números apresentados em documentos da Sedur relativos à demanda de passageiros do futuro modal. A pasta do governo defende que há demanda de 51.011 passageiros na hora do pico da manhã e que os dados de simulação estão disponíveis na Setin, o que é negado pela secretaria do município. “[...] Não assumimos nenhuma responsabilidade sobre os cálculos de demanda apresentados nos documentos referidos e, de imediato, rechaçamos que os dados da citada tabela tenham sido produzidos por esta secretaria ou qualquer outro órgão da Prefeitura do Salvador [...]”, diz trecho do ofício. Segundo o vereador Paulo Câmara (PSDB), que apresentou o documento em audiência pública nesta sexta-feira (24), a estimativa real da Setin sobre a demanda de usuários giraria em torno de 13 mil. “Se a Sedur afirma que pegou um dado da Setin e a Setin diz que não foi dela, já começou errado”, afirmou o tucano. Em outro trecho do documento, é destacada a importância das informações sobre demanda de passageiros para o balizamento da viabilidade financeira do metrô e a possibilidade de o governo baiano ter que arcar com um alto valor de subsídio, caso ocorram falhas nos cálculos. Em seguida, Eduardo Copello, técnico da Sedur presente ao evento desta sexta, disse que a pasta analisa uma resposta, que será tornada pública. “Esse jogo de números precisa ser explicado, mas estamos tranquilos com relação à demanda”, afirmou.