Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Política

Notícia

Negromonte Jr. quer tornar seu cacetinho mais fácil de engolir

Por José Marques

Negromonte Jr. quer tornar seu cacetinho mais fácil de engolir
Pepista e Mário Pithon discutem sobre mandioca | Foto: Divulgação
Após audiência pública realizada na manhã desta terça-feira (8) sobre o polêmico projeto de lei do “cacetinho baiano” – que propõe a adição de 10% de fécula de mandioca ao pão produzido na Bahia (ver aqui, aqui, aqui e ainda aqui) –, o deputado estadual Mário Negromonte Jr. (PP) decidiu que apresentará emendas para não solar a massa textual de sua autoria. A reunião foi marcada por protestos dos empresários da panificação do estado (sob o comando do presidente da entidade, Mário Pithon), que contestam a obrigatoriedade da medida, caso aprovada. Eles argumentam que o consumidor deve decidir se quer ou não comer o pão com a adição da fécula da mandioca. “Eu relembrei a eles que a medida só vai se tornar obrigatória se o preço da mandioca for igual ou menor que o do trigo”, afirmou o Negromonte Jr., em entrevista ao Bahia Notícias. “Além disso, acrescentei duas sugestões de emendas ao texto. A primeira tornaria obrigatória a adição de fécula nos convênios do Estado. Em creches, na merenda escolar, nos presídios e hospitais, por exemplo. E a segunda propõe graduar adição da fécula da mandioca anualmente”, explicou. O segundo adendo determinaria que, no primeiro ano, o pão teria que conter 2% do aditivo; no segundo, ano, 4%; no terceiro, 6%; até chegar aos 10% desejados pelo legislador. “A minha intenção não é desfavorecer ou prejudicar as panificadoras, mas potencializar a mandiocultura, já que é uma planta que sobrevive muito bem ao período da seca e pode potencializar a agricultura familiar na Bahia”, assegurou. Negromonte Jr. também voltou a lembrar que boa parte do pão produzido no estado já é feito com a fécula da mandioca, que é mais barata que o trigo, e o consumidor não é informado sobre isso ou tem a redução de preço repassada no produto final. A matéria ainda tramitará pela Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa da Bahia para, então, ser votada em plenário.