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Cafarnaum: Ex-prefeito acusa chapa eleita de compra de votos; gestores negam

Cafarnaum: Ex-prefeito acusa chapa eleita de compra de votos; gestores negam
Foto: Divulgação

O ex-prefeito de Cafarnaum, Wilson Macambira (PSD), acusa a chapa da prefeita eleita Sueli (PR) de compra de votos e abuso de poder econômico durante a campanha de 2016. Em dezembro do ano passado, Macambira fez uma denúncia à Justiça Eleitoral com base em supostas provas de que eleitores receberam favores em troca do voto. A Ação de Investigação de Mandato Eletivo (Aime) tramita em segredo de Justiça na 55ª Zona Eleitoral de Morro do Chapéu, no centro norte baiano. A existência do processo foi confirmada pelo Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE), mas por causa do sigilo o tribunal não pode fornecer mais informações. De acordo com Macambira, sua equipe de campanha recebeu denúncias de eleitores que teriam recebido ofertas de dinheiro, material de construção, cirurgias e empregos públicos. Eles teriam recebido, inclusive, vídeos que comprovam a suposta compra de votos. Procurado pelo Bahia Notícias, o vice-prefeito eleito, Rocha Taxisista (PR), disse desconhecer o processo, mas negou as acusações. “Não tivemos problemas com isso. Fomos até elogiados por não prometer nada na campanha. Somos evangélicos, fizemos uma campanha limpa. Graças a Deus não precisamos fazer esse tipo de coisa”, defendeu. O advogado da chapa eleita, Valdinei Oliveira, também negou que haja irregularidades e minimizou o caso. “Eu prefiro não comentar o processo, por causa do sigilo. É um processo normal, está tramitando, vai entrar na fase de instrução. Mas não existe nada de concreto no que ele alega. Na verdade é inconformismo do jogo político. Ele achou que entrando na Justiça poderia justificar pros eleitores a derrota”, sugeriu. “É um processo que na disputa política existe em todos os lugares. Mas não existe nada comprovado nem definido”, completou. Sueli é mulher do ex-prefeito da cidade, Ivanilton Oliveira (PSDB), que em 2009 foi aprovado para a única vaga de médico do concurso público organizado pelo próprio município. Sueli também foi aprovada no mesmo concurso, para o cargo de assistente administrativa. Outros quatro familiares do então prefeito também foram aprovados no concurso.